sábado, 28 de fevereiro de 2009

Review: Anjos da Noite (Underworld)

(este artigo contém spoilers. não que isso importe muito, já que o filme nao é essas coisas... é bom só pela atriz! =P)



Madrugada insone, acabei de assistir esse filme e me inspirei a fazer o review. Anjos da Noite (2003) é um filme sobre a épica batalha entre duas espécies sobrenaturais: vampiros e lobisomens. Essa rivalidade inter-espécies é tratada em diversos outros filmes e livros, e também é lugar comum no RPG. Ainda mais, o filme se passa nos dias atuais.

Tudo para ser um ótimo filme, para nós, nerds, certo? ERRADO!
O filme é sim bem produzido, boa fotografia, ótima ambientação e tudo o mais, mas peca em alguns aspectos.

Primeiro, o background da trama que se revela ser a principal. No filme, um grupo de lobisomens trama a criação de um híbrido entre as duas raças que, com jogadas políticas por baixo dos panos deve trazer a paz entre as duas espécies, não sendo esta pelos acordos, pela força que estes novos híbridos teriam. Tudo isso é planejado pelo lobisomem Lucius, que teve nos primórdios da batalha entre as duas raças um 'desentendimento' com o ancião vampiro Viktor. Se apaixou pela filha dele, e esta carregava uma criança, filha desse amor entre lobisomen e vampiro, em seu ventre, até que seu pai descobriu e a executou, nao aceitando sua uniao com um animal sujo (como os vapiros consideram os lobisomens) muito menos a 'aberração' que carregava dentro de si. Ótimo, temos aí uma bela espinha dorsal para a trama.

Agora, a falha: os lobisomens tentavam criar o híbrido unindo o sangue de suas espécies. Como até em nível celular as duas espécies se atacavam, eles precisavam de uma amostra pura, precisavam do sangue do descendente de Alexander Corvinus, o primeiro imortal, que teve 3 filhos: um mordido por lobo, outro por morcego, e um condenado a viver sob a forma mortal e caminhar entre os homens. O descendente desse terceiro devia ser encontrado, na esperança de carregar o potencial da imortalidade do descendente de Alexander, mas sem o contato com alguma das duas especies. OK.

Bom, tendo em conhecimento esses fatos, podemos dizer que um híbrido entre as duas espécies poderia ser criado de duas maneiras: do amor entre um lobisomem e um vampiro (nao necessariamente amor: poderia-se capturar um espécime vampiro e cruzar com um lobisomem, seja artificialmente, seja forçadamente), ou pela injeção de sangue de vampiro e lobisomem no descendente de 14 séculos (e incontaveis gerações) Alexander Corvinus, ainda esperando-se que ele carregasse a tal característica. E que maneira eles escolhem? Claro, a segunda.

Outra coisa que me deixou um tanto foi a luta principal do filme, entre o vampiro Viktor e o descendente de Corvinus, Michael Corvin. Ela é rápida, mal produzida, mal coreografada, como se eles estivessem com a verba curta na hora da produção da luta.
Poderia citar mais alguns defeitos no filme, mas acho que esses já são suficientes.
Não preciso dizer que o filme não teve uma bilheteria que valesse a pena, não teve grande projeção mundial e tudo o mais.

'Mas porque diabos você assistiu esse filme então?', alguns poderiam perguntar. Bom, primeiramente, apesar das falhas, eu o considero um bom filme. Boa ação, boa história, boa fotografia. E o principal: Kate Beckinsale.
Essa maravilhosa atriz britânica, que é mais famosa pelo papel de Anna em Van Helsing, faz todo e qualquer filme valer a pena. Se normalmente ela já é estonteante, o que você me diz dela em trajes de couro preto apertadíssimos, carregando uma Glock e atirando em lobismens? OMG! Nas cenas em que ela aparece você precisa fazer um belo esforço pra se concetrar na ação ou no diálogo e não nas belas feições da atriz.

Fica aí a dica pra assistir um filme mediano, com um tema bom e uma atriz absurdamente maravilhosa.











Em breve, top10 gostosas, no primeiro post interautores e outros! Até!

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