quarta-feira, 31 de março de 2010

Enquanto isso, na republica das bananas...

Alunos protestando pelo causo da Uniban:

ta aí uma cadeira que eu nunca vou sentar.

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Ilusionista: Review chapa branca


Bom filme de meados dos anos 00, com Edward Norton e o incrivel Paul Giamatti, conta a história de um garoto pobre da moderna Viena do final do sec XIX que se torna amigo de uma pequena duquesa, e é separado dela pela inapropriedade de seu relacionamento.

Resumindo a história, o garoto viaja o mundo e retorna à Viena, agora como Eisenheim, o Ilusionista. Encontra por acaso sua amiga e paixão de infancia em um de seus movimentados números, e com ela retoma contato.

A coisa é que a duquesa, agora uma voluptosa representante da nobreza austro-húngara está prometida ao Principe herdeiro Leopold, um jovem inteligente, perspicaz e um tanto maligno, que supostamente já matara uma concubina, cujo corpo foi encontrado abaixo da sacada de seu quarto. Logo começa a rivalidade entre o prícipe Edward Abramowicz, aka Eisenheim.

História vai e história vem, somos induzidos a crer que o Principe matou a Duquesa, mas que na realidade ela sobrevivera e estava escondida com Norton, enquanto eles planejavam a morte do principe, merecida já que ele tentara matá-la, já que este nunca os deixaria em paz enquanto vivessem.

Eis que no ultima cena, após o sucesso de todo o complô, na epifania do Chief-Investigator Uhl, é nos contada a história real. O principe nunca tentou matar a Duquesa Sophie, e sim foi drogado por ela, e desmaiou no local em que supostamente a atacara. Também, Eisenheim plantou no local do suposto crime duas gemas da espada do principe, que vieram a sua posse em momento anterior quando pegara a espada. Com toda a história impecável, fugiram para algum belo lugar, num campo verde em meio as colinas do sul da austria.

O principe antes disso, diante da acusação de assassinato e da pressão política, já que seus futuros planos como rei, muito progressistas, foram descobertos e nao agradaram a seu pai, se mata diante do inspetor.

Acaba então o filme com o protagonista e sua parceira felizes, o inspetor glorificado pela corajosa postura adotada contra o príncipe, e este, escratinado a todo momento, que nunca matou ninguém, nunca feriu ninguém, e o filme todo só foi acusado de um suposto assassínio (a moça pode muito bem se jogado da sacada), morto, para senso de justiça do espectador.

Agora, eu vos pergunto: isso é certo?

Se o filme tivesse um final moralmente correto, Abramowicz seria preso e executado por conspiração contra a coroa, o justo príncipe se casaria com sua esposa de direito, unificaria o império austro-hungaro e eles viveriam felizes para sempre no Palácio de Hofburg. E tenho dito.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Aff...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Malvados

Sem criatividade pra postar, vai uma tirinha:


Créditos: http://www.malvados.com.br/

domingo, 7 de março de 2010

Green Bullshit

Proteger baleias combate efeito estufa, dizem cientistas.

Cientistas dos Estados Unidos disseram que proteger as baleias pode evitar que milhões de toneladas de gás carbônico acabem indo parar na atmosfera, o que intensifica o efeito estufa.

Assim como segurar peido, ficar constipado, deixar de comer, de respirar, nao morrer e publicar estudos idiotas.

Po... é claro que as baleias, como seres vivos, armazenam quilos de carbono dentro de seus corpos, por meio de gorduras e proteínas, mas, usar um assunto tão controverso e debatível como o efeito estufa pra justificar o combate à caça de baleias soa no mínimo, engraçado. Se fôssemos contabilizar toda a emissão de carbono de toda atividade realizada pela humanidade ou pela natureza, chegaríamos às mesmas conclusões do meu primeiro parágrafo, e a outras ainda mais esdrúxulas.

Nao que eu seja a favor da atividade baleeira, mas isso aí nada mais é que um trabalho querendo usar o 'green argument' pra ganhar notoriedade, artifício que os mais diversos grupos de pesquisa ou empresariais usam pra conquistar a simaptia das massas e, de quebra, pagar umas de professor doutor bonitinho. Tá faltando seriedade pra esse quinhão da produção científica, que faz uso de pretensas 'verdades ecológicas'.

Ambientalismo? Sou completamente a favor, desde que sério e baseado em evidências, e não numa postura que parece ser a mais correta e, por meio de muita publicidade, no fim das contas, só serve pra dar lucro à empresas, ong's e seus padrinhos. Eu até uso ecobags pra fazer compras, separo o lixo reciclável do orgânico e outras coisas mais.... mas parar de matar baleias pra diminuir o efeito estufa enquanto metade do EUA é suprido por termelétricas, e sua população ainda prefere maciçamente aquelas SUV's sacanas que fazem 5km por litro de gasolina, pura, soa um tanto como hipocrisia, não?

A visita de dona Hilary.

Somente para não perder o tema do meu último post: Ações Afirmativas.

D. Hilary Clinton, que nos visitou esses dias passados, deu uma entrevista para uma platéia formada especialmente por alunos e docentes da Universidade Zumbi do Palmares. O debate foi mediado pelo bronzeado William Waack, um jornalista bem chapa branca, provavelmente para nada sair do controle coisa que poderia levar a d. secretária a responder algo muito constrangedor. Nenhuma boa pergunta de cá e nenhuma boa resposta de lá, em resumo. Uma pessoa bem informada saberia dizer de antemão todas as respostas de d. Hilary.

As Ações Afirmativas que estão ganhando espaço no Brasil, são ecos das políticas que os EUA tomaram no mesmo sentido, e quase todas elas de algum modo foram citadas na entrevista, mas dois pontos devem ser destacados para reflexão:

1-) d. Hilary não defendeu explicitamente as 'cotas para os negros';

2-) durante toda a entrevista não se falou da política de 'uma gota de sangue', muleta jurídica usada para inscrever as 'cotas raciais' em um campo 'menos subjetivo', no país imperial.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Pra variar


Após um longo período de hibernação, retorno à este phnegativo para, claro, reclamar da vida.
'Ora, mas reclamar de que, tio?'
Bom... são 5 hrs da manhã, completo agora 23hrs sem dormir sendo que a ultima noite de sono nao foi mais que um cochilo de 2.5hrs, tendo aula até 21hrs da noite e hoje tendo prova e plantão de duvidas no cursinho do qual sou docente até as 19hrs.
O carater urgencial da prova de amanha me forçou a fazer uma intenção e um balde de café para estudar, o qual nada me ajudou na concentração, mas, caso pergunte, sim, serviu para fazer a Catarina, minha úlcera duodenal companheira, sangrar como nunca.
Então, depois de exatas 3 tentativas infrutíferas de estudo e 36 dólares americanos perdidos no poker, me refugio aqui, meu porto seguro de outros tempos, na esperança de encontrar o apoio incondicional dos assíduos leitores do blog, ou pelo menos o conforto confessional que a atividade de redigir algo em espaço público, mesmo que pouco visitado, proporciona.
O grande problema é que, com minha fonte de psicotrópicos de venda controlada tipo B ausente por tempo indeterminado, nao tenho nada mais senão a cafeína pra me fazer funcionar. Em tenra juventude, talvez tal combustível fosse eficiente, mas agora, com todos meus receptores dopamínicos da via nigro-estriatal dessensibilizados pelo uso de metilfenidato, o café faz pouco mais que alimentar a vitalidade de Catarina. Então, sem minha muleta farmacológica de escolha, cá estou eu tentando sincronizar o padrão de ondas cerebrais pra facilitar o estudo, por mais uma ou duas horas até o momento da dita prova.
Tentando evitar mais exposições acerca dos meus hábitos de vida e abuso de substâncias, encerro o post por aqui, prometendo para o final de semana meia dúzia de posts provocadores, tal como era feito em épocas vitorianas, já que neste longo período de ausência, acumulei algumas dezenas de artigos para dissertar sobre, e desejo muito compartilhar essas opiniões com vossas senhorias. Até!

terça-feira, 2 de março de 2010

Alguns novos problemas.


Umas das coisas que vejo que não sai da boca de meus pais de de seus amigos é a questão das 'costas na Universidade'.

Hoje mesmo li no jornal um artigo no sobre tal assunto de um douto juiz de São Paulo, que provavelmente vai dar mais um fôlego para essa conversa. Compatilho um trecho:


'Para comprovar a assertiva, inicio pela ideia, advogada por vários, de que não existiria mais a noção de raça, o que seria confirmado pelo que há de mais moderno no estudo da genética.'

(...)

'Assim, quando se afirma que não existe mais sentido em falar em raça, especialmente em países como o Brasil, em que houve um elevado grau de miscigenação, olvida-se que, aqui, os principais centros de poder são ocupados por brancos.

Esquece-se, assim, que a matéria envolve o poder, o que afasta a disputa racial de meras ilações de natureza biológica -até mesmo porque a luta pelo poder se processa de forma distinta entre os animais irracionais.'

(...)
'Ações afirmativas, como as cotas para negros no ensino superior, podem consubstanciar, no contexto de uma política pública de inclusão social bem organizada, eficiente meio para a queda de alguns desses mitos.'
(MARCUS ORIONE GONÇALVES CORREIA. Folha de São Paulo, 02 de março de 2010.)


Na cabeça do douto senhor juiz não faz sentido apelar para justificativas biologicas para resolver problemas sociais, e de fato, não fazem mesmo, porém acho que ele mesmo se enrola com seu argumento. A biologia e genética se esforçam cada vez mais para destruir o conceito de raça que assombra o mundo social já faz um tempo e isso deve ser levado em conta, não como disse o juiz. O conceito de raça é cria do mundo racional e cientifico, ele é justificado apartir de 'observações 'e discussões 'objetivas' foi assim que nasceu. E agora, que a biologia resolve dar pena de morte para essa aberração, o homem quer oferecer asilo para isso no direito!?

As 'Ações Afirmativas' devem se focar em tratar de um problemas social: as Universidades não recebem todos os tipos de alunos. Como resolver isso? Com cotas? Com bônus? Sim, todas essas podem ser uma saída, contanto que não importem conceitos que seus atuais donos querem destruir.

O problema de acesso as Universidades é algo de ordem social, 'envolve matéria de poder' , e é nos seus parametros que ele deve ser discutido e resolvido. Agindo assim, talvez um dia, dobraremos capas maliciosas, que ainda nessa altura, dão mais horas de vidas a tecnocrácia que se regoriza quando um douto mistura técnica com seres humanos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Where all dragon masters eat!

Have it your way!