terça-feira, 7 de abril de 2009

Cultura Parental

Behold! Segundo vossa divindade Google, você que lê esse post acabou de testemunhar o surgimento de uma nova expressão. Procurei Cultura Parental e nao achei nenhuma ocorrência do termo.

Primeiramente, a definição: eu considero cultura parental aquela com a qual o infante tem contato desde cedo, por meio dos pais e/ou responsáveis. Músicas, filmes, séries, atividades lúdicas entre outros.

Definido o termo, vamos à discussão que desejo trazer: a análise da postura da criança/adolescente em relação à essa cultura. Vou me ater principalmente à musica na discussão, mas pincelarei alguns outros aspectos ao longo do texto.

Inicialmente, a criança nao tem como se esquivar dessas influências. Até os 6 ou 7 anos, no que diz respeito ao aspecto cultural, o pequeno é como um receptáculo pra toda informação cultural que os pais nela despejarem. O que pode causar efeitos 'desastrosos' para algumas pessoas ou 'hilárias' para outras, como podem ver no vídeo abaixo:

"Você viu o que ele falou pro padre, que ia queimar jesus!"



Daí, com o avanço da idade e estabelecimento de relações sociais extra-familiares, a criança começa a ter contato com outros tipos de influência além das parentais. Vai começar a ouvir rock, hip hop, tango, metal, seja lá o que for. E, quando filtrar e selecionar tudo isso, formará sua opinião própria, baseado no que é mais aceito no círculo do qual faz parte. Aí começa a rejeição da cultura parental.

É a época do "ah, isso é muito ruim, meu pai/mãe gostam disso", ou "isso é coisa de velho".

Então, com o amadurecimento e desprendimento desses grilhões sociais (coisas pelas quais nem todos passam, na verdade), o filho pródigo volta à casa, e abraça novamente a cultura parental, e adiciona à sua biblioteca de preferências, após certa seleção com certeza. Pode não fazer parte do seu dia-a-dia, mas ele não terá a repulsa que mostrou mais jovenzinho, e valorizará essa cultura.

Escutar aquelas músicas, que estão de certa maneira incrustradas no subconsiente, traz acalento ao coração, um bem estar quase inexplicável. Passei por isso recentemente, quando trombei sem querer com "Simon & Garfunkel" na internet, e depois procurei mais músicas, inclusive de outros intérpretes como Supertramp, Carpenters e Elvis.

Simon & Garfunkel - Sound of Silence


E sim, eu gosto dessas 'músicas de pai'. Tanto que após certa idade, além de ouvir o que meus pais ouviam quando eu era mais novo, procurei outras bandas e intépretes da época. Mas isso nao acontece com todos. É incrivel como se vê muita gente hoje em dia, alguns inteligentes até, mas com uma ortodoxia musical (ou cultural em geral) fora do comum. Uma pena.

Bom, acho que é isso o que eu queria falar. Dêem opinioes, falem o que seus pais escutavam, se você gosta (ou não), me mandem tomar no cu, sei la, qualquer coisa.

Até!

2 comentários:

Péptideo disse...

vá tomar no cu.
ta, foi só pq vc pediu...
realmente, influencia muito..Simon & Garfunkel, led zeppelin, pink floyd, entre varias outras, sao bandas q adoro, pq meu pai sempre ouvia..
mas nao me lembro de nunca ter renegado-as, já que sao musicas muito tr00
iasuoaohoisaihusa

Luana Harumi disse...

Agora patenteie o termo! Huahuahua!