Hard black death punk pop rock, com uma pitada de metal e absurdamente comercial. Foi assim que descrevi Avenged Sevenfold quando escutei pela primeira vez, dois ou 3 anos atrás, no advento do album 'City of Evil'. Descrição pejorativa? sim. Mas eu gostei, e gosto até hoje, sendo uma das bandas modernas que mais escuto.
Bom, formando uma linha do tempo, o primeiro album da banda foi Sounding The Seventh Trumpet, em 2002, seguido por Waking the Fallen, em 2003. Cheio de musicas pesadas, guturais horriveis por parte do vocalista M. Shadows, riffs pesados e tudo o mais que os órfaos do punk e metal juntos podiam desejar. E justamente por isso teve vendas modestas, permanecendo a banda conhecida apenas no circuito independente, apesar de o WtF ter tido um bom reconhecimento, aparecendo em revistas como a Rolling Stone.
'Chapter Four' do album Waking the Fallen
Então, veio o contrato com uma grande gravadora, produção de primeira, toques e dicas de produtores e voilà, temos o City of Evil. Com riffs cativantes, melodias faceis e alguns solos de guitarra, esse lançamento imediatamente cativou os jovens, por soar 'sujo e mau', algo do qual a industria carecia, em momentos de The Used, aquela outra banda cujo vocalista parece o Quentin Tarantino e My Chemical Romance (outra banda que me é bem vista).
'Bat Country', do album City of Evil
É claro que nao podemos tirar o mérito da banda. As musicas têm seu apelo e tentam passar sua mensagem, tendo como exemplo máximo a M.I.A., que tem como tema a guerra no Iraque. E fora isso, de nada adianta uma grande produção de a matéria prima é uma
Muita gente classifica o A7X como uma banda de metalcore. WTF? Tudo bem, da pra imaginar como soaria um estilo desses mas... pra foi realmente necessário inventá-lo? o Avenged Sevenfold é simplesmente uma banda moderna, que incorpora elementos do metal (solos, um tanto do vocal, algumas melodias e a POSE) e do punk, ou hardcore, como preferirem. É algo completamente desncessário ficar criando termos novos pra toda banda que me aparece por aí.
Em 2007, a banda lançou o self-titled, com mais do mesmo, porém sem perder a qualidade. Ainda prefiro o CoE, mas o A7X self nao perde muito em questão de musicalidade. Com algumas musicas sem muito sentido, mas outras geniais, o album se equilibra bem, e fez bastante sucesso entre os fans. Interessante ressaltar também que, pela primeira vez, o baterista the Reverend faz participação nos vocais, fazendo o bridge em 'Critical Aclaim' e 'Little piece of Heaven'. Dotado de uma voz com um timbre um tanto particular, deu um ar de novo pro trabalho, saindo da exclusividade vocal de Shadows.
'Critical Aclaim', do album Avenged Sevenfold
Muito bem crianças, resumindo: Avenged Sevenfold é uma das poucas coisas 'novas' que vale a pena ser ouvida: enquanto respeita estilos consagrados do rock, tem um ar de coisa nova, é moderno, nao-repetitivo, e nem segue uma fórmula que deu certo antes e depois surgiram trocentas bandas com a mesma proposta (como blink-182 e seus copióides).
Esse foi apenas um review expondo minha opinião, nao tinha pretensão de apresentar a banda, já que desde o CoE ela vem fazendo relativamente grande sucesso... mas caso alguen nao conheça, aproveite a oportunidade pra conhecer, e deixe um comentário dizendo o que achou.
Isso é tudo pessoal!
4 comentários:
É,foi so pra dar um pequeno apoio moral pras pessoas da minha idade - inclusive a mim mesma. (que fique claro que tudo aquilo é verdade verdadeira!)
vc esqueceu de mencionar a desenvoltura sexy do Shadows sem camisa no show.
E que o baixista é um random, descartavel, feio e sem gosto pra roupas, muito menos pra toucas.
Mas eu concordo com tudo.
EHUHEIUHEI magnifico
No me gusta.
Nota da moderação:
Chat no blog de cu é rola!
cara blink surgiu primeiro q avenged... e os dois saum originais...num tente falar mal de blink182 ...
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